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Escrita

Ana Monteiro


Quando recomendo a escrita como veículo de expressão emocional assisto, de forma encantada, ao processo de revelação pessoal. Por vezes não chego a ler as palavras de que são feitos esses ‘contos’ porque na verdade o propósito não é o resultado final, mas sim o processo pelo qual as emoções ganham forma.

Na verdade, só a organização mental do que se quer formular é suficientemente reveladora e é simplesmente maravilhoso.

Quando me é proporcionada essa partilha muito facilmente me perco na magia do trabalho de auto-análise.

Parece simples mas tente colocar em palavras a sua dor. Ou simplesmente responda à questão “quem sou eu?”

Quando o conseguir fazer de forma suficientemente esclarecedora para si, o exercício cumpriu o seu propósito. Não espere ficar satisfeito na primeira tentativa; é que as palavras certas nem sempre são as primeiras. Nem sempre as palavras honram as emoções, e por isso é preciso que se deixe envolver e se permita atravessar uma atmosfera muito própria, de auto-descoberta. Levantar o véu aos medos e fragilidades, expondo-os na organização que a linha horizontal exige é desafiante mas concomitantemente transformador.

Experimente!




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